quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cap.1. Conhecidos ou não, amigos ou inimigos ?



Não é difícil perceber que a vida é a coisa mais preciosa que temos.

Pois bem, Não é difícil também tentar imaginar um mundo melhor, ou algo do gênero.
O difícil é viver num mundo onde vc tem q escolher se o que vc pensa é realmente certo e se existirá alguém que não gosta o bastante do que vc fala a ponto de te matar. Isso lembra um pouco o nosso planeta, mas é mais divertido em outra dimensão.

E é essa dimensão q me leva a correr perigos sem ter alguém te falando o que fazer e o que não fazer. Experimentar tudo isso todos podem, mas são poucos os que agüentam viver tudo q ela nos compromete.

Eu agüento a medida que posso. Mas será que agüentarei por mais tempo? Será que ninguém vai me impedir? Realmente eu não sei.


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Tarde para noite. São poucos os detalhes que me lembro daquele dia. Me lembro de correr como uma criança corre quando está com medo, me lembro de fechar os olhos e tudo ficar escuro. Escuro. Não sei por quanto tempo tive que viver naquele escuro, tentando acordar de algo que realmente não sei se era um sonho e não conseguindo.

Logo compreendi a escuridão e soube que por ela ser desse jeito ela era só. Posso até dizer que me tornei amiga da escuridão. Sei que um dia consegui sair dali. Não sei se foi a escuridão que não queria mais que eu sofresse com ela ali ou se eu realmente consegui achar uma luz pela qual fugir. Eu sei que eu acordei.

Acho que já tinha se passado uns 7 anos ou um pouco mais. Eu estava diferente.Mais adolescente do que criança e já não podia mais fingir como tal. Cresci em coma.
Estava numa cama de hospital. Alguns enfermeiros vinham correndo em minha direção perguntando se eu estava bem, como eu estava me sentindo. Fiquei sem responder só perguntando o que eu estava fazendo ali. Era estranho me ver cheia de tubos nasais e abdominais e outras coisas “ais”.

Um médico falou para chamar não sei quem. Outro foi até mim, sorridente. Afinal o que estava acontecendo?

-Olha, não sei se devo te contar...-Começou o médico.

-Diga!-Disse.
-Você estava em coma...-Disse o médico e sorriu. –Acho que o resto só o Sr. Kurapika poderá lhe dizer.

Sr. O que? Quem era esse? -.- Eu realmente não estava bem. Tinha esquecido de tudo? Aliás qual era o meu nome mesmo? Brincando...Disso eu lembro. Meu nome era Sabrina- Sassá.

Um garoto loiro adentrou a sala correndo. Pra que tanta pressa eu não sei, Eu não estava morrendo...

-Você acordou?-Perguntou ele sem acreditar.

Não ainda estou dormindo¬¬ Quer ver...Eu fecho os olhos e pronto durmo!

-Sim!^^-Disse.

-Doutor ela está bem?
-Ainda está fraca e...

-Podemos conversar lá fora?-Perguntou Kurapika me olhando. O médico assenti e sai da sala.

Silencio. Eu já estava acostumada com a vida monótona e o silencio que se tinha. Estava tão acostumada que nem vi a hora passar.

-Então faremos isso?-Perguntou o médico

-É essa a intenção!-Disse Kurapika sorrindo e saiu do quarto. O médico suspirou e saiu do quarto também.

Fiquei nos meus pensamentos. A noite logo chegou.Outra coisa que sempre é difícil de lembrar é das noites que eu passei naquele hospital. Era meio estranho como eu me esquecia daquelas noites. Até hoje me lembro só de uma que é um vulto pulando a janela.Mas é difícil de distinguir quem é.

Me lembro que aqueles dias ainda tive como companheira a escuridão, ainda estava ao meu lado ela. Esse Kurapika era muito gentil, mas sempre arrumava uma desculpa para não responder as minhas perguntas. Foi se distanciando rapidamente.


Eu sei que o médico me dá alta. Mas disse para eu esperar Kurapíka O que não é muito de mim, já que esperei muito tempo para esperar quem não conheço. Fugi do hospital. Consegui um vestido numa loja e sai andando.
Era tão diferente aquela cidade, diferente da escuridão que por muito tempo vivi. Andei sem rumo pelas ruas e me abriguei de baixo de uma loja.

Me lembro de então dormir, acordei e estava de novo naquele hospital, deitada naquela cama, mais uma vez.

-Está bem, sim eu farei isso!-Vi Kurapika dizer e vi ele vir na minha direção.

-Que você estava fazendo na cidade? Alguém te viu?-Ele pergunta.

Sim, viram, vi duas pessoinhas pela cidade, mais uma que me veio pedir dinheiro e outra que tava sentada no banco, por que?

-Não!-Disse.

-ótimo!Descanse!-Disse ele e sorriu. Disse algo para o médico e saiu. Não vi mais nada por um longo tempo.

Acordei e estava no hospital. Já não sabia mais que dia era e nem a quanto tempo estava lá. Lembro- me de então fugir do hospital mais uma vez e seguir pelas mesmas ruas.

Segui a andar por vários lugares estranhos e enfim quando a chuva já molhava o meu corpo comecei a me inundar de lágrimas. Não sabia por que estava fazendo aquilo, não sabia por que ainda seguia em frente. Olhei para o céu imaginando se aquela seria a primeira vez que via a chuva ou se não me lembrava dela como me lembrava agora.
Me lembro então de seguir sozinha por aquelas ruas e conhecer dessa forma Kara.

Algo já me dizia que a conhecia de algum lugar, mas só não me lembrava de onde como também não me lembrava de nenhuma outra coisa.

Ela fez uma cara estranha quando me viu. Sorri para ela e ela nada fez, ainda me olhando.

-Olá - Tentei.

-Oi.-Disse ela e sorriu.

-Qual é o seu nome?^^ -Tentei.

-Kara Tochi. E o seu?

-É...Sabrina, mas todo mundo me chama de Sassá!
Ela sorriu.

-Estou indo para o meu apartamento, tem algum problema se você vir comigo?

-Não, nenhum!- Agradeço e sigo com ela.

Seguimos em silencio, mesmo nos conhecendo naquele exato momento, não tínhamos assunto a lidar. Por isso esperei até chegar na casa dela a qual ela abriu a porta e sentou no sofá. Fora que aquele apartamento parecia a imitação de um campo de guerra em espaço menor, tudo estava bem.

-Sassá onde você mora? –Ela pergunta enquanto pegava o celular.

-Ah, eu não sei, acabei de sair do hospital, lá é muito chato...

-Por que você saiu de um hospital?-Ela parecia preocupada para saber.

-Ah, por que me disseram que eu fiquei num troço de coma!-Digo.

-Entendo.-Ela cometa.

-Você me dá um minutinho...-Ela sai indo para a cozinha. Sei que é falta de educação, mas consegui escutar algumas partes da conversa dela. Como por exemplo, ela dizendo “Sim é isso mesmo” “De novo?” “Tudo bem!” “Que dia? Ok, então me dá um tempo” “ Aos poucos, vê se não me enche” e desligando o telefone.

Fingi estar vendo uma coisa estranha que estava pendurada na sala dela. Ela olhou para a “coisa estranha” e depois para mim e sorriu dizendo:

-É a minha espada.- Sorri constrangida e fui ver o resto do apartamento junto dela.

Acabei que naquele dia fui dormi na casa dela. Quando acordei no meio da noite ela não estava no apartamento e, nem teria coragem de perguntar o porquê.

No outro dia levantei-me e sai da casa dela. Não queria causar tumulto, mas tal foi a minha surpresa quando andando pela rua encontrei com o tal do Kurapika de novo.

-Você está bem? –Ele pergunta.

-Sim. –respondo.

-Vem, vamos almoçar. –Ele me leva até o apartamento dele, o qual era enorme.Tinha desde coisas quase sem valia a coisas de valia como uma HLSD.

-Quem é você?- Eu pergunto sorrindo.

Ele sorri colocando um pouco de macarrão no meu prato.

-Acho que não comecei direito. Meu nome é Kurapika. Kurapika Kuruta. O seu é Sabrina,certo?

-Sim!Como você sabe?

-Eu era um amigo de infância seu...-Ele olha para baixo.

-Entendo...-Coloco uma garfada de macarrão na boca.

Ele se levanta e sorri se ajoelhando até onde eu estava sentada (para ficar do meu tamanho) e diz em meu ouvido:

-Você sabe o que eu era...

Sorrio Estremecendo. Ele sorri e com isso eu saio correndo dali.
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Beeeeeeeeeeeem pessoal, espero que tenham gostado. É a primeira vez que escrevo num blog -.-' e eu não faço idéia de como se mexe aqui, acima de td tenham paciencia comigo e com os meus erros de portugues!^^'

Obrigada, vlw a tdos.

Bjs e até o segundo ep.

O que achou?