sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cap. 9: O sonho acabou.




-Sassá, esse é o Killua e esse é o gon. Gon, Killua, Essa é Sassá.- Disse Kurapika sem jeito.

-Prazer.- Disse e estendi a mão.

-Oi!^^- Disse Gon.

-Oi. –Disse Killua.
-é,posso fazer uma pergunta?- Perguntou Killua.

-Acho que o que você já disse é uma pergunta ¬¬’ –Disse Gon.

-Não é não, não é mesmo Sassá?

-É.-Disse sem jeito.

-Viu, só é para você gon, agora posso fazer uma pergunta?Ou será que preciso descutir como é uma pergunta sem ser pergunta?- Perguntou Killua mais uma vez, eu estava me segurando para não rir dele.

-Pode. –Disse Gon

-Por que vc tah com esse vestido, no apartamento do Kurapika? Algo me diz que...- Kurapika pisa ‘discretamente’ no pé de Killua que começa a reclamar segurando o pé.

-Eu- eu tenho que ir. –Disse sem jeito correndo dali até a porta. Eu que não iria ficar ali. Corri e escorreguei no corrimão, decidi ir pela escada, era mais fácil. Corri numa maratona que eu nem imagino e cheguei em tão em frente ao apartamento de Kara.



Um trovão cortou o céu naquele momento.

-Faz tempo que não nos vemos Sá, ou eu diria Sabrina.- Um trovão cortou o céu iluminando o rosto da mulher que falava comigo. Eu não acreditava em quem via.

Meu coração acelerou. Não era Marta, quem eu achava que era, era mais assombrador do que isso, ver o reflexo banhado de sangue dela na superfície da rua. Era quem eu menos queria que fosse, imaginava que fosse.

Eu senti medo, a sua figura sinistra olhando-me, poderia naquele segundo acabar com a minha existência. Teria eu forças para continuar a caminhar?

E Alluka pulou a minha frente. Seu sorriso inescrupuloso a fitar-me.

-Sentes medo?

-Deveria, não?-Impliquei.

Alluka riu.

-Digas você.

-O que queres?- Perguntei séria, tentando engolir o medo com o que sobrava de saliva.

-O que será? Penses, sangue!

-Você não parece bem mesmo, talvez saiu de seu controle.- Disse e Alluka me pegou pelo pescoço. Senti uma pressão e percebi que suas unhas tinham feito um pequeno corte em meu pescoço.

-Ouvires tanto da realidade Sá, por que não experimentes um pouco dela?- Disse Alluka.

-Sim, ouvi, mas não sabia que vc já não tinha me mostrado.

Alluka riu novamente, eu estava remendo muito, com muito medo para tentar entender aquela risada.

-Sabe, vc as vezes me dá raiva, esse seu modo de ser e entender as coisas. Como consegues entender o mundo dessa maneira tão atrasada?

Me calei para a pergunta de Alluka, ela estava pensativa.

-Eu não consigo entender os seres humanos em sua fraqueza, em seu medo, em seu jeito fútil de agir e ser.

-Deve ser complicado um ser tão inteligente se rebaixar para pensar em nós.

Alluka balançou a cabeça meio entorpecida.

-Deve ser.

Alluka não era difícil de entender.

-O cheiro é muito forte, limpe a sujeira.- Ela disse nervosa.

-Não sei como fazer isso.-Admiti.

Um trovão cortou o céu começando a chover abundantemente.

-Sabe, um dia eu já sonhei que era Humana.

Escutei.

-Foi um sonho até estranho, eu nunca imaginei sonhar assim.

-Gostaria de ser humana?- Perguntei.

-Uma única vez, um único dia. Gostaria de saber como é realmente amar.

E Alluka poderia não estar sendo sincera, mais naquele momento mais do que nunca parecia para mim.

Alluka segurou o meu pescoço e foi tomando posse do que achava que era seu direito, meu sangue.


No repouso de minha alma tão envenenada de pecados
corre o vasto desejo de amar.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cap. 8 Quando voce descobre que vive, descobre que ama.





Ali encontrava- se Kurapika vindo em minha direção. Meu coração disparou de forma que nunca senti antes. Nunca soubera o nome que se dava, mas aquilo se chamava saudade. Eu sentia falta dele.

-Sim. –Disse.

Ele sentou na cadeira que Kara estava.

-Eu tenho uma proposta que você tem que infelizmente aceitar, já que eu sou o responsável por você.

-Como assim?- Perguntei.

-Estou indo para York Shin e

-Já entendi. –Cortei.- Kara tbm ta indo para lá.
Ele pareceu entender fitando o chão.

-Sassá.-Ele chamou mais uma vez.

-Sim.-Disse.

-Há algo que eu preciso lhe contar, claro, se você quiser ouvir.- Ele disse enquanto segurava a minha mão. Perfeito demais para mim, eu ainda era uma criança...

-Sim, pode dizer. –Disse.

-Para onde vamos terá um problema não muito bom, passarei para lá para pensar e tentar arrumar algumas coisas que preciso. Não quero te deixar sozinha aqui, já errei uma vez e fora muito doloroso para errar mais uma vez. Não deixarei isso acontecer.

-O que você está querendo dizer?- Perguntei um pouco confusa, analisando os fatos.

-Nada muito importante. Não terás problema em vir comigo, não?- Ele perguntou.
-Não.- Disse.

Ele pareceu pensar e eu cortei o silencio no quarto.

-Kurapika.

-Sim.

-Como...Como fora o meu passado antes de eu entrar em coma?

Ele olhou para a janela ao seu lado, o sol brilhando mais uma vez. Eu não me lembrara de nada e isso me corroia a alma. Nunca lembraria eu de meu passado tão distante?

-Você irá ganhar alta hoje, aceitaria jantar comigo?- Ele perguntou fitando-me. Corei um pouco lembrando do que tinha dito a Kara.

-E-eu é-é go-gostaria mu-muito.- Disse sentindo minhas bochechas arderem.

Eu nunca tinha sentido aquela sensação antes, como se alguém fizesse cócegas em minha barriga, como se meu corpo flutuasse sobre o mar de forma esplêndida.
Ele sorriu e os seus olhos brilharam azuis nos fleches de luz. Em silencio ele passou a mão na minha testa passando para a bochecha. Aproximando- se lentamente como se tudo fosse em câmera lenta. Como se o mundo parasse para repensar sobre seus atos.


E o silencio marcava a vinda de uma pessoa que nunca pensara encontrar novamente. Nossos lábios se encontrando por um segundo. Meu rosto corando. Tudo numa fantasia perfeita que duvido alguém querer acordar.

Já não tinha mais medo do escuro.


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Kara tinha me arrumado um vestido. Onde ela encontrara aquele vestido eu não sei. Duvido que ela tenha usado, já que...não faz o estilo dela. Nem o meu.
Era um vestido vermelho sangue de alça nos braços. Eu não sabia como ficar com aquele vestido. Na certa Kara queria realmente se livrar de mim naquela noite. Completando a situação eu tive que usar um salto alto. Onde já se vira isso? Eu já não sabia se tinha que me preocupar como andar, como sentar ou até onde podia abaixar sem alguém não ver o mundo!

E ainda assim lá fui eu com aquela roupa. Kara deu um “tchauzinho” no estilo só volte depois das duas e eu entrei no carro. Kurapika me levou até um restaurante. Ele estava em um terno preto. (OMG), ele falou educadamente para eu escolher o que eu queria comer.

Sorri e peguei o cardápio. Estava meio preocupada em como ele conseguiria pagar aquilo, então ao invés de procurar alguma comida que eu gostasse, me importei com o
preço, por que aliás não conseguia ver nada ali que não fosse menos de 100 dólares.

-Um squid fromage. Oh, o que é isso?- Perguntei ao garçom.

-Uma lula ao queijo senhorita. –Disse- me o garçom.

-Sassá.- Disse Kurapika e tocou minha mão, sem querer minha mão voou para longe da dele.Ele pareceu não ver mal nisso, porém eu fiquei sem jeito.

-Pode escolher o que quiser, não o que você não irá comer.- Ele disse sorrindo um pouco.

-Ah, sim. –Disse sem jeito. E então perguntei na maior naturalidade- Como é que é macarrão em, nessa língua estranha aí? –Perguntei. O garçom foi apto a dizer.

- patês Au fromage senhorita - Ele respondeu.

-Isso mesmo! –Disse.

-Um vinho.- pediu Kurapika. E o garçom saiu de perto.

-Kurapika, posso fazer uma pergunta, se você quiser, vc responde.Pode ser? –Perguntei-lhe.

-Ok.

-Onde você estava esse tempo todo?- Ele fitou algo longe, provavelmente pensando no que me responder. E minha cabeça voou longe, para quando eu tinha cinco anos de idade talvez. Tudo parecia um fleche estonteante e desembaraçado, uma mistura incofensável, meu passado, ou pelo menos uma parte deste na minha frente.

-Eu duvido viver a minha vida sem ele ao meu lado.- Disse a um homem com roupas da realeza e ouro e prata espalhado pelo corpo todo.

-Não digas o que vai se arrepender depois, tens só cinco anos e dessa forma será, terás que aceitar tudo que lhe for imposto. Ele não é seu e nunca será e ele será mandado embora se continuares assim.

-Hmpf.

-Sassá?- E eu acordei de meu transe. Um pouco tonta pela lembrança em minha cabeça.
-Sim.

-Você está bem?

-Sim, estou.- Disse.

-Está mesmo?- Ele perguntou mais uma vez.

-Sim, estou.

-Bem, vou responder a sua pergunta,eu estava em um teste.

-Teste? –Minha cabeça ainda confusa tentava assimilar alguma coisa.

-É.
A comida chegou. Comemos calmamente, e logo após eu entrei no carro, os dois quietos como se o silencio marcasse o fim de uma nova época, ou algo assim.
Ele parou o carro em frente ao seu apartamento.

-É, se quiser pode entrar,ou prefere que eu te leve ao apartamento de Kara?-Ele disse e meu rosto corou um pouco.

-A-acho m-melhor.

-Sim. Ele disse fitando o nada.

-Kurapika.- Chamei.
-Sim. –Ele me olhou por um instante.

-Não me deixará mais Né?

Meu coração disparou com tais palavras, a lua cheia brilhando no céu completando o que nunca tive coragem de dize-lo, mas sempre quis.

-Nunca. Eu não me imaginaria sem você, algo doloroso demais para agüentar.-Nos se aproximamos vagarosamente e por fim nos beijamos.Eu estava amando, e poderia admitir isso a quem fosse. O brilho escarlate dos batimentos, a vida pulsando a cada segundo.
Não vi ao certo, mas ele abriu a porta do carro junto de mim e fechou-a me guiando então para o seu apartamento. Já vivia sem os pés no chão, sem a realidade em dia, sem o mundo brilhando na escuridão. Eu estava amando, naquele momento.
Porém as vezes nada é como queremos ou preferimos. A campainha toca, era difícil pensar que alguém tinha tocado a campainha naquele momento. Kurapika demorou, mas parou de me beijar indo até a porta para abrir. Por esses segundos arrumei o meu vestido.


Kurapika disse então em voz alta:

-Sassá, quero que você conheça algumas pessoas...

-Sim. –Disse me levantando e seguindo ao encontro de Kurapika.



terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cap. 7 O Dissabor de viver.






Eu acho que dormi, porque quando acordei estava na cama e tudo parecia ter sido um sonho. Kara estava na cama lendo um livro.

Me levantei e olhei para o despertador ao meu lado. Marcava 01:55h da manhã. Kara me fitou por um longo segundo e eu me olhei por baixo das cobertas. Estava com um pijama azul bebe. Quem tinha trocado a minha roupa?

-Você está bem?-Kara perguntou.

-Sim.

-Amanhã iremos para York Shin. Desculpe essa mudança de cidade, tive que visitar um amigo meu.

-E ele também é vampiro?

Kara não me respondeu, só perguntando:

-Onde... Como?

-O que? –perguntei
-Como você sabia que ele não era o Kurapika?

Refleti um pouco antes de falar. A voz... Não queria ficar parecendo uma louca ao ponto de vista de Kara. Imagina? Eu ouço vozes do além, isso mesmo Kara. Eu sou paranormal, ganhei esses meus poderes depois que sai do coma e entrei numa depressão profunda!Podes crer. Coisa de louco não?

-Intuição.

Ela riu um pouco.

-Você conhece muito bem o seu namorado!

-Sim. - Disse e depois me dei conta do que tinha dito. –Não! Não foi o que eu quis dizer!

-Já era!- Ela começou a rir.

-Você não deixa passar uma só! –Disse emburrada.

-Não!-Ela disse rindo. O silencio voltou logo à tona.

-Que livro você está lendo? –perguntei sorridente pulando da minha cama até a dela. Ela mesmo assim não parou de ler o seu tão amado livro.

-Deixa eu ver. –Disse e ela não deixou eu pegar o livro.Então dei uma de idiota e pulei conseguindo pegar o livro, mas caindo com tudo no chão.

Kara parecia não sofrer nenhuma mudança com isso.

“E seus olhos brilharam, em perfeito esplendor, em perfeita harmonia, saberia eu o significado daquilo tudo? Saberia eu diferenciar o errado do certo, o amor da paixão, a dor do erro? Saberia eu me envolver nessa situação e sofrer no futuro já próximo a dor dos estilhaços em meu coração? Era tão passível aquele momento, seus olhos no escuro. Haveria eu força para dizer-lhe o amor que sentia? Eu tão sofredora alma, caminhando nas conturbações do meio da noite, vivenciando o escuro do dia, poderia eu alimentar uma paixão sofrida pela qual meu coração ansiava? Nenhum som saia em momento algum, nenhuma dor humana poderia transmitir o que eu sentia, amando alguém que me faria sofrer.”

Li e por um momento repensei sobre o que estava escrito.

“Sois vampira Kara?” Perguntei depois de algum tempo para ela.

Ela pareceu pensar sobre o assunto.

“Uma verdade que não deveria revelar para ninguém.”

“Sois?” Perguntei novamente.

“Sou.” Ela respondeu e um trovão se formou no céu. Naquele momento Kara me contara ser uma vampira. Naquele momento.

Senti então uma dor de cabeça enorme e uma tonteira desagradável. E então a voz ecoando no meu ouvido. Tu não serves para nada. Estares em um mundo onde a mentira prevalece, acreditas em quem está na sua frente e não em mim? Acreditas no mundo soberbo e disposto a infernizar sua vida? Acreditas? Sois eu a escuridão, sois eu que sempre estava ao seu lado. Acreditas nela e não em mim? Ainda queres viver nesse mundo que eu deixei você experimentar? Você não está apita a desvencilhar seu caminho, a beber do erro e do pecado, a se tornar a mulher que esse corpo já se formou. Sois ainda criança, aceitas.

E eu comecei a gritar, minha cabeça rodando estupefata, parecendo redemoinhos de vento a soprar minha massa encefálica. Parti, pois para o banheiro vomitando o que restava da minha ultima refeição. Kara correu ao meu encontro. Olhei-a com o pouco que tinha sobrado da minha visão.

-Sá, você está bem, seu nariz está sangrando...-Disse Kara enquanto me amparava pelos braços.

Terminarás sua vida de forma que nunca presenciou. Verás que ninguém estará ao seu lado no momento certo. Onde encontrarás Kurapika nesse momento? Verás minha pobre criança, verás.

-Eu não sei.-Disse enquanto tocava no meu nariz.

-Eu preciso levá-la ao hospital! –Disse Kara.

E minha visão terminou-se. Meus olhos cansados de ver tanto sangue expelido pelo nariz contemplou a escuridão. Não mais conseguia enxergar. Tinha voltado novamente a escuridão? Não! Essa não era uma idéia que eu queria receber, que eu queria descobrir.

“Sassá” ouvi bem longe, meus olhos voltando a abrir.

Kara estava ao meu lado.

Poderia dizer que a minha situação não era as das melhores por tantos tubos que atravessavam o meu corpo naquele estante. O desconforto presenciado em minhas vias aéreas. Concentrei-me por um estante nos olhos de Kara.

-Ainda não me abandonaste. - Disse séria e ela fitou o chão por um segundo, conseguia ouvir naquele momento o seu coração batendo desagradavelmente, a sístole e a diástole provocando repulsas.

-Não ainda.- Ela disse com a voz embargada.

-Não ainda. –Repeti enquanto observava o meu corpo debilitado, o que fora aquela agressão jorrada de meu corpo contra mim? Estaria eu bem?

-Estou bem?- Perguntei-a e dessa vez ela parecia mais relaxada ao dizer.
-Estares, fora só uma reação de seu corpo a algo estranho. –Ela disse sem entender como eu o que significaria estranho naquele momento.

-Ah...-Disse cortando o silencio depois de alguns segundos sem ninguém comentando nada.

E eu sentia medo mais uma vez. O meu lado covarde florescendo e se apoderando do que um dia nunca foi seu. O meu lado covarde estilhaçando meus sentimentos e contemplando o esplendor de minhas últimas palavras. Eu já não era mais criancinha, mas sentia medo do escuro. Eu o temia.

E pior do que ser covarde, de não tentar lutar, de se admitir fraca, era a minha redenção as lágrimas e a insanidade. Fechei os olhos me entregando a escuridão perversa.

-Hora do seu café da manha. - Alertou uma enfermeira enquanto me acordava e colocava uma bandeja no meu colo.

-Sim.-Disse sorridente.

Kara ainda se encontrava lá.

-Ainda não se rendestes e partistes para longe? –Perguntei.

-Não.- Disse ela e vendo que nenhuma reação a resposta me trazia continuou- Ainda não chegastes a minha hora de partir.

-Kara.

-Sim.

-Somos amigas não somos?

Ela hesitou dizer-me algo, mas não tinha reação, talvez lembrando de algum passado muito distante, não sei ao certo. Qualquer um diria que naquele momento Kara iria chorar, mas eu conhecia Kara e aquilo não era de seu feitio. Nunca tinha visto ela chorar, ou pelo menos uma lágrima escorrer de seus olhos.

-Eu não gosto dessa palavra.

-Eu gostaria de usá-la para com você.- Cortei-a.

-Não posso ser sua amiga.

-Por que?

-Não sabes com quem lida.

-Sei, lido com uma pessoa muito importante para mim, a qual não me deixastes sozinha quando precisei inúmeras vezes.

-Não sou uma amiga que alguém queira ter.

-Nem eu. –Disse sorrindo. Ela pareceu se irritar levantando da cadeira e andando em círculo.

-Sassá. Não é a mesma coisa. Olhe para você, linda, inocente, fofa, simpática, que garoto não iria te querer? Minha vida fora conturbada de mais para entender. Jorram pecados imortais nas veias que circulam no meu corpo, não sou uma pessoa em que se deve confiar, nunca.

-Eu acreditaria em você até a minha morte, por que para mim vos sois uma pessoa muito boa.

-Não sabes o que diz, se soubesse estaria gritando mandando eu ir embora.
-Fique.- Disse olhando para ela.

Kara me abraçou.

-Amigas?-Perguntei.

-Não quero ver vc sofrer.

-Amigas? –Perguntei mais uma vez.

-Amigas. Ela disse.
E tivemos um momento de silencio, cortado por Kara mesmo. Ela parou de me abraçar e se ajeitou na cadeira, pensativa em dizer- me algo. Esperei que ela continuasse a falar.

-Sá... Bem, você tem uma outra visita.

-Ah, se for o Ryuu fala para ele que se ele entrar aqui eu vou expulsa-lo a tapas.- Disse sorrindo, ela pareceu não achar graça.

-Não é o Ryuu.

-Se não é o Ryuu quem mais pode ser Kara? –Perguntei sem entender.
Kara olhou para baixo e então murmurou:

-Vou deixá-los a sós, saberá de quem estou falando.

-Kara. Fique, como terei certeza que não irá embora?

-Terá certeza, sou sua amiga, não a deixaria.

Meu pensamento voou longe.

-Ok então.
Kara saiu. Passou se ainda alguns minutos antes do visitante entrar. E então vi a porta ser aberta bem devagar, soltei um grunhido e então a voz me chamou:

“Sassá?”

Trailer de lembranças Perdidas.

Bem pessoal, vcs devem naum entender, mas é assim, eu fiz um trailer da história, só que a música naum saiu, então vcs fazem assim, clicam nesse video com a música e depois do trailer que eu fiz ^^ aí fika direitinho, ok?

Bjs. Espero que gostem!!








Espero que gostem. Bjs.

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