domingo, 11 de julho de 2010

Cap. 1: Tempo de aprendizagem. Encontros Inesperados.




Estava usando uma calça elástica rosa pink e uma blusa preta. Os cabelos soltos ao vento quando não tinha chances de ser perseguida. Em mim cintura havia um par de luvas ganhado de uma pessoa depois de matá-la. Naquele dia agarrei minha espada quando ouvi a mais ou menos dois metros e meio alguém molhando o rosto no lago. Um intruso? Aquela era uma floresta habitável, mas o cheiro daquela pessoa não parecia ser de ninguém que habitava as redondezas dali ou era um mero turista. Era alguém perigoso.

Coloquei meu par de luvas e prendi o meu cabelo para nenhuma interrupção do ar. Pronta para atacar esperei a pessoa molhar o rosto novamente e ataquei.

Esta segurou minha espada e tentou um chute. Suas espadas estavam longe. Consegui bater em sua mão e minha espada voou. Segurei-a. Ela já estava com as duas espadas na mão. Desapareci e apareci por trás. Quando ia atacá-la a espada dela cintilou com a minha. Tentei um chute e ela desviou. Nossas armas cintilaram de novo e ela teve que se desviar da árvore atrás dela molhando o pé na lagoa gelada. Ela saiu logo.


Soltei a espada mostrando querer luta livre e ela estalou o pescoço fazendo o mesmo. Ela desapareceu e tentou um soco, abaixei e lhe dei uma rasteira. Ela pulou. Na mesma hora desapareci acertando sua barriga. Ela tinha me substimado. Ela ficou surpresa com o soco embora não esboçasse nenhuma reação, muito menos dor.Ela caiu no chão, mas quando ia se levantar um vento gélido ultrapassou nossos corpos e eu a olhei vendo seus olhos verdes fitando-me. Eu a conhecia.


-Vo-Voce. -Disse sem saber se esboçava tristeza ou alegria.


-Voce cresceu Sassá. Já não luta que nem uma fracote. -Ela sorriu e se levantou.


-Obrigada.- Disse e me reverenciei. Alluka na mesma hora puxou meus braços para as costas e fora com tanta força que minhas pernas não respondiam para chutá-la.


-Espere tudo em uma luta. Nunca se rebaixe. -Ela disse e me soltou. Massagiei meus dedos tirando as luvas e pegando minha faca novamente.


-Tanto tempo.- Disse.


Ela riu com alguma ideia idiota na cabeça. A qual pois se a falar:


-Eu sabia que ainda íamos nos encontrar.- Ela sorriu e eu não vi nada plausível em sua cabeça que pudesse me responder aquilo.


-Por que?Co...?-Disse e ela me interrompeu.


-Por que nesse exato momento não estamos mais sozinhas.- Alluka olhou para um lado da floresta e eu senti uma leve tontura tomando conta de mim. Alluka me segurou.


-E começa agora.- Ela disse. Me lembro de olhar em seus olhos e tudo ficar preto. Agora eu estava presa de novo no obscuro de minha alma. Não sei por quanto tempo. Não sei até quando.


Talvez para sempre.








"Encontros inesperados trazem problemas inacabáveis e amores inesquecíveis. Trazem pessoas nunca mais vistas ou esquecidas. Trazem novamente as feridas que eu tinha em meu coração. [Sassá- chan]

Um comentário:

O que achou?